Minha Casa, Minha Vida novas regras começam a valer

PUBLICIDADE

A partir desta sexta-feira (7), a Caixa Econômica Federal está colocando em prática as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida. Visando ampliar o acesso ao crédito imobiliário, o banco está implementando condições de juros mais atrativas e um aumento no subsídio público.

De acordo com setor de Habitação do banco, as novas condições de juros e subsídios têm o potencial de reduzir o valor necessário como entrada nos financiamentos do Minha Casa Minha Vida, que é uma das principais barreiras para o acesso ao crédito com recursos do FGTS.

PUBLICIDADE

O programa Minha Casa, Minha Vida foi relançado este ano pelo governo federal, sob o nome de Casa Verde Amarela durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Quais são as mudanças?

As recentes mudanças implementadas no programa Minha Casa Minha Vida trouxeram diversas melhorias e oportunidades para os beneficiários. Uma das principais alterações foi a subdivisão das faixas do programa, permitindo taxas de juros mais baixas para rendas mais baixas. Por exemplo:

Faixa 1

Engloba famílias com renda de até R$ 2.640, aqueles que ganham até R$ 2.000 agora contam com uma redução na taxa de juros, de 4,25% para 4,0% nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,50% para 4,25% no restante do país.

Faixa 2 e 3

Além disso, houve uma atualização dos valores de subdivisão da Faixa 2, destinada a famílias com renda de até R$ 4.400. Os limites superiores das Faixas 2 e 3, com renda de até R$ 8.000, foram mantidos.

Outra mudança significativa foi o aumento do valor máximo do subsídio do FGTS, que passou de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil. Esse subsídio pode ser acessado pelas Faixas 1 e 2 do MCMV, destinadas a famílias com renda de até R$ 4.400.

Simulando o Novo Modelo

A Caixa destaca que essas novas condições, aliadas a prazos de empréstimo mais longos, de até 35 anos, ampliam o valor do imóvel que pode ser financiado, reduzindo a quantia que o comprador precisa pagar como entrada.

Em uma simulação realizada pelo banco, considerando um financiamento de um imóvel de R$ 120 mil em Porto Alegre para uma família com renda de R$ 1.500, o valor da entrada caiu de R$ 37 mil para apenas R$ 200. Essa redução foi possível graças ao aumento do subsídio (de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil), do prazo do empréstimo (de 30 para 35 anos) e à diminuição da taxa de juros (de 4,25% para 4,00%).

Outro ponto importante é a atualização dos valores dos imóveis nas Faixas 1 e 2 do programa, que agora variam de R$ 190 mil a R$ 264 mil, dependendo do tamanho da cidade e de aspectos populacionais. Anteriormente, o intervalo era de cerca de R$ 130 mil a R$ 230 mil. Essa atualização tem o objetivo de tornar o programa mais atrativo para as construtoras, incentivando o lançamento de novos empreendimentos.

Para a classe média, foi aumentado o valor máximo do imóvel para a Faixa 3, que agora é de R$ 350 mil. Isso possibilita o acesso a financiamentos com as taxas de juros mais baixas do programa, chegando a 7,66%.

Quais são as expectativas?

Neste ano, a meta é contratar 440 mil unidades no Minha Casa Minha Vida com recursos do FGTS, em comparação com as 380 mil unidades contratadas no ano anterior.

A expectativa é de que as novas medidas proporcionem uma maior inclusão e oportunidade para famílias de baixa renda realizarem o sonho da casa própria. Isso, por sua vez, impulsionará o setor imobiliário e promoverá uma melhora no acesso à moradia digna para um número maior de pessoas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Scroll to Top